Quem nunca pronunciou a
velha frase “Rolou uma química entre a gente” quando conheceu alguém por quem
se interessou? Então, a verdade é que a ciência pode explicar tal frase, com a
QUÍMICA.
O coração acelerado,
arrepios e uma sensação de felicidade quando estamos amando nada mais é que o
resultado de uma complexa cadeia de reações químicas do cérebro, e existe com o
intuito único de propagar a nossa espécie.
"Os homens devem
saber que do cérebro, e só do cérebro, derivam prazer, alegria, riso e
divertimento, assim como tristeza, pena, dor e medo". A frase foi dita por
Hipócrates (460-377 a.C.) há milhares de anos, mas continua certeira.
O “amor” é um complexo
fenômeno neurobiológico, baseado em atividades cerebrais, que incluem
principalmente certas moléculas, denominadas de hormônios. Nesse contexto é que a “Química do Amor” entra
em cena.
Fases da “Química do Amor”
Primeira fase:
Essa é a fase em que as sensações e o desejo sexual
têm no corpo humano. Eles são despertados pela circulação dos hormônios
sexuais, iniciada na adolescência: a testosterona nos homens e o estrogênio nas
mulheres.
Mesmo antes de
encontrarmos o ser amado, quando ainda estamos procurando um parceiro, sentimos
uma necessidade de formarmos pares, porque isso assegura a geração de descendentes
e oferece um ambiente seguro que permita ao ser gerado poder amadurecer e tornar-se
capaz de sobreviver sozinho.
Segunda
fase:
Segunda fase:
Os compostos químicos que atuam em nosso cérebro
fazendo com que só pensemos na pessoa amada. Ocorrem assim diversas reações em
nosso corpo:
O cheiro da pessoa
amada é um estimulante, que mexe com o cérebro e com o corpo. Isso ocorre
porque as moléculas que emanam da pessoa vão pelo nariz e quando entram em
contato com os hormônios olfativos, a informação é transmitida para o cérebro.
Nesse momento sensações e memórias se fundem, o hipocampo registra a imagem do
amado e determinado cheiro passará a sempre estar ligado à sua imagem.
Um aspecto bioquímico
relacionado ao cheiro é que a pessoa nesse estado excreta pelo cheiro
substâncias químicas que permitem a comunicação e a atração com outro ser da
mesma espécie. A essas substâncias é dado o nome de ferômonios.
Os feromônios sexuais são comuns em animais e,
principalmente em insetos; sendo utilizados para atrair o parceiro para a
cópula e assim preservar a espécie através da procriação. Estudos controversos
mostram que o ser humano também emite um tipo de feromônio sexual. Mas, segundo
um levantamento feito pela revista Science de 2005, essa é uma das 125 questões
ainda não respondidas pelos cientistas.
Quando vemos a pessoa amada as nossas pupilas se
dilatam, o rosto fica vermelho, os batimentos do coração aceleram, nos
arrepiamos, as mãos suam e os lábios ficam mais rosados. Isso ocorre porque o
sangue corre pelos minúsculos vasos debaixo da pele, a temperatura de nosso
corpo sobe e se produz mais noradrenalina, que é o hormônio que acelera o bater
do coração.
No cérebro há uma explosão de reações causadas
pelos neurotransmissores. Um deles é a dopamina, o neurotransmissor do prazer.
A serotonina é o hormônio que nos torna obcecados. Essas substâncias produzidas
em nosso corpo são muito parecidas com drogas do tipo anfetaminas.
O carinho dado pelo
toque é algo que também nos dá muito prazer, pois debaixo da pele, 1,5 milhão
de receptores registram as sensações que são transmitidas para milhares de
terminações nervosas. O contato desencadeia uma corrente elétrica
que viaja através da medula espinhal e chega ao cérebro, liberando mais
endorfina. A endorfina atua no sistema límbico, que é a área do cérebro
responsável pelo prazer.
Contudo esses
sentimentos por mais intensos que sejam não duram por muito tempo ao que
encadeira a terceira fase.
Terceira fase:
É a fase de ligação, que é feita por dois hormônios que são liberados
durante a relação sexual: a oxitocina (hormônio do carinho) e a vasopressina.
A oxitocina provoca contrações no músculo uterino
e produção de leite; aparentemente está envolvida no relacionamento entre a mãe
e o bebê.
Estrutura da Oxitocina |
Isso pode até parecer
que o amor esfriou, mas na verdade o corpo já está acostumado com a produção desses
hormônios acima citados. E a “paixão se
tornou amor”.
Texto adaptado por Gabriela
Martins em Química para quem ama a natureza.
Publicado por: Jennifer
Rocha Vargas Fogaça em Curiosidades Químicas. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/a-quimica-amor.htm>.
Acesso 01 de abril de 2016.
- Sites consultados:
A
QUÍMICA DO AMOR
Por:
Aretha
Yarak e Guilherme Rosa em Beta Veja.com/ ciênicas
<http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/a-quimica-do-amor>. Acesso 01 de abril de 2016.
Bioquímica: Hormônios –
A química do Amor
Por: Zambi Rodrigues. Licenciando da 7ª fase do
Curso de Ciências da Natureza com Habilitação em Química do IFSC
Professor de Química na EEB Profª Maria Barbosa
José vieira
<http://www.portaldoaluno.escolajovem.com/index.php?option=com_content&view=article&id=100:hormonios&catid=271&Itemid=472>. Acesso 01 de abril de 2016.
O amor também é química: entenda o porquê
Por: HypeScience
<http://hypescience.com/o-amor-tambem-e-quimica/>. Acesso 01 de abril de 2016.
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